quinta-feira, 17 de junho de 2010

DALTONISMO

O nome daltonismo tem origem em Dalton, químico inglês que era portador desta anomalia, e chamada também por discromatopsia, é uma alteração genética onde o individuo não é capaz de identificar as cores primárias como o verde e o vermelho, enxergando, em vez delas, as cores cinza, amarela ou azul. É possível que esta anomalia seja resultado do mau funcionamento dos cones existentes na retina, provocado pela presença de alelos defeituosos, que não formam pigmentos necessários para a percepção de determinadas cores.
A falha genética para esta doença está ligada ao cromossomo x e como os homens possuem apenas um e as mulheres possuem dois cromossomos x, a chance de ter os dois defeituosos é menor e devido á isto a doença atinge em maior quantidade os homens.
As filhas de homens daltônicos mesmo que não tenha a doença, pode possuir os genes defeituosos e transmiti-los para seus filhos.








No caso de um indivíduo do sexo masculino, como não aparece o alelo D, bastará um simples gene recessivo para que ele seja daltônico, o que não acontece com o sexo feminino pois, para ser daltônica, uma mulher precisa ter os dois genes recessivos dd.
Se a mãe não for daltônica nem portadora (DD) e o pai possuir visão normal (D), nenhum dos descendentes será daltônico nem portador.
Se a mãe possuir visão normal (DD) e o pai for daltônico (d), nenhum dos descendentes será daltônico, porém as filhas serão portadoras do gene (Dd). Se a mãe for portadora do gene (Dd) e o pai possuir visão normal (D), há a probabilidade de 50% dos filhos serem daltônicos e 50% das filhas serem portadoras do gene.
Se a mãe for portadora do gene (Dd) e o pai for daltônico (d), 50% dos filhos e das filhas serão daltônicos.
Se a mãe for daltônica (dd) e o pai possuir visão normal (D), todos os filhos serão daltônicos (d) e todas as filhas serão portadoras (Dd).
Se a mãe for daltônica (dd) e o pai também (d) 100% dos filhos e filhas também serão daltônicos.
O daltonismo é uma doença que não existe cura e geralmente é identificada em crianças com idade escolar, onde começam aprender as cores e os professore e pais notam as dificuldades, os professores e pais podem ajudar os alunos portadores da doença gravando as cores nos lápis de cor e nas peças coloridas, assim estará fazendo a inclusão do mesmo sem que ele se sinta excluído.
O daltonismo pode apresentar em vários tipos:
- Protanopia (em que há ausência na retina de cones "vermelhos" ou de "comprimento de onda longo", resultando na impossibilidade de discriminar cores no segmento verde-amarelo-vermelho do espectro).
- Deuteranopia (em que há ausência de cones "verdes" ou de comprimento de onda intermédio, resultando, igualmente, na impossibilidade de discriminar cores no segmento verde-amarelo-vermelho do espectro).
- Tritanopia (em que há ausência de cones "azuis" ou de comprimento de onda curta, resultando na impossibilidade de ver cores na faixa azul-amarelo).
A Tricromacia anômala resulta de uma mutação no pigmento dos foto receptores dos cones retinianos, e manifesta-se em três anomalias distintas:
- Protanomalia (presença de uma mutação do pigmento sensível às freqüências mais longas ("cones vermelhos"). Resulta numa menor sensibilidade ao vermelho e num escurecimento das cores perto das freqüências mais longas (que pode levar à confusão entre vermelho e preto).
- Deuteranomalia (presença de uma mutação do pigmento sensível às freqüências intermédias ("cones verdes")). Resulta numa maior dificuldade em discriminar o verde. É responsável por cerca de metade dos casos de daltonismo.
- Tritanomalia (presença de uma mutação do pigmento sensível às freqüências curtas ("cones azuis")). Forma mais rara, que impossibilita a discriminação de cores na faixa do azul-amarelo. O gene afetado situa-se no cromossoma 7 ao contrário das outras tricromacias anômalas, em que a mutação genética atinge o cromossoma X.
Para identificar o daltonismo é necessário realizar teste, onde o individuo deve apenas identificar o número que está no centro das figuras, caso ele não consiga é porque ele é daltônico.






















Conforme um artigo publicado pela BBC online, o daltonismo pode representar uma vantagem evolutiva, uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Cambridge demonstrou que algumas formas de daltonismo podem proporcionar uma visão mais aprimorada de algumas cores, e que possuem uma visão noturna superior de uma pessoa com visão normal, também são capazes de identificar mais o violeta que as pessoas de visão normal. Para os daltônicos o arco-íris não possui 7 cores.

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